Somente nos apaixonamos três vezes na nossa vida

Somente nos apaixonamos três vezes na nossa vida

Kate Rose Romance 12/06/2017 (0)

Dizem que só nos apaixonamos com três pessoas na nossa vida.

Sim, acredita-se também que precisamos de cada uma dessas paixões por um motivo diferente.

Normalmente nosso primeiro amor é quando somos jovens, no período de escola. É um amor idealista - aquele que parece contos de fada que lemos quando somos crianças.

Esse é o amor que apela para o que deveríamos esta fazendo diante da sociedade - e provavelmente nossas famílias. Entramos nele com a crença que esse vai ser o nosso único amor e não importa se não parece muito certo, ou se nos encontramos tendo que engolir nossas verdades para fazer funcionar, porque no fundo acreditamos que é isso o verdadeiro amor. Nesse tipo de amor, como os outros nos vêm é mais importante do que verdadeiramente nos sentimos.

É um amor que parece certo.

O segundo é para ser nosso amor difícil - aquele que nos ensina as lições sobre quem somos e como nos queremos ou precisamos ser amado. Esse é o tipo de amor que machuca, seja através de mentiras, dor ou manipulação.Achamos que estamos fazendo escolhas diferentes do que a primeira vez, mas na verdade, ainda estamos fazendo escolhas com a necessidade de aprender lições - mas mesmo assim nos seguramos.

Nosso segundo amor pode se tornar um ciclo, um que frequentemente repetimos porque achamos que de alguma forma o fim será diferente de antes. Mas, toda vez que tentamos, de alguma forma termina pior que antes.

As vezes não é saudável, é desequilibrado ou até mesmo narcisista. Pode ter abuso e manipulação emocional, mental ou até fisica - bem provável que terá alto níveis de drama. Isso é exatamente o que nos deixa viciados, porque é uma montanha russa de emoções com extremos, e como um viciado em drogas tentamos encontrar um conserto, a gente aguenta os baixos com a expectativa do alto.Com esse tipo de amor, é mais importante tentar fazer com que ele funcione do que ele realmente funciona.

É o amor que queríamos tanto que fosse o certo.

E o terceiro amor a gente nunca prever. Aquele que parece totalmente errado para nós e que destrói qualquer ideia da qual a gente se agarrou sobre o que o amor é para ser. Esse é o amor que vem com tanta facilidade que não parece ser possível. É o tipo que a conexão não pode ser explicada e que tira nosso chão porque nunca planejamos.

Esse é o amor que a gente se junta com alguém e simplesmente encaixa - não tem expectativas ou ideias sobre como cada pessoa devia estar agindo, nem tem a pressão de nos tornar alguém que não somos.

Somos aceito como já somos- e isso treme nosso núcleo. Não é o que visionamos que nosso amor iria aparentar, nem sustenta as regras que tínhamos esperança que nos deixaria seguros. Mas mesmo assim, ele despedaça nossa noções preconcebidas e nos mostra que amor não precisa ser como a gente uma vez pensou para que seja verdadeiro.

Esse é o amor que nos deixa batendo na porta, independente de quanto tempo demora para sermos atendidos.

É o amor que tem sentimos ser certo.

Talvez não é todo mundo que sente esses amores nessa vida, mas talvez isso é só porque não estamos prontos pra eles. Talvez a realidade é que precisamos verdadeiramente aprender o que não é o amor antes de realmente compreender o que ele é.

Possivelmente precisamos de uma vida inteira para aprender cada lição, ou se formos sortudos, só demora alguns anos. Talvez, não é se estamos preparados para o amor, e sim se o amor está preparado para nós. Aí talvez tem aquelas pessoas que se apaixonam uma única vez e percebe que dura até seu último fôlego. Aquelas fotos antigas e desbotadas dos nossos avós que pareciam tão apaixonados andando de mãos dadas aos 80 anos, quanto na foto do casamento deles - o tipo que nos deixa pensando se realmente sabemos amar.

Alguém uma vez me disse que eles são os sortudos, e talvez eles são. Mas eu acho que aqueles que alcançam seu terceiro amor são os verdadeiros sortudos. São eles que estão cansados de tentar e que os seus corações quebrados batem pensando se tem alguma coisa errada do jeito que eles amam.

Porém, não tem. É só uma questão de, se seu parceiro ama da mesma forma ou não.

Só porque não deu certo antes não quer dizer que não vai da certo agora.

No final vai se resumir a: se somos limitados em como amar, ou amar sem limites. Podemos escolher ficar com nosso primeiro amor, aquele que tem aparência boa e que vai deixar todos outros felizes. Podemos escolher ficar com nosso segundo, acreditando que se não temos que batalhar por ele, então não vale a pena tê-lo. Ou podemos escolher acreditar no terceiro amor.

Aquele que tem sentimento de estar em casa sem nenhuma razão; o amor que não é como uma tempestade, e sim mais como o silencio e a paz na próxima noite. E talvez tem algo especial sobre nosso primeiro amor, e algo dolorosamente único sobre nosso segundo… mas também tem algo tão maravilhoso quanto sobre nosso terceiro.

O que nunca enxergamos vindo.

O que realmente dura.

O que nos mostra o porque de nunca ter funcionado antes.

E é aquela possibilidade que faz valer a pena tentar novamente, porque a verdade é, que você nunca sabe quando você irá tropeçar para dentro do amor.

 

TRADUZIDO COM AUTORIZAÇÃO DA AUTORA KATE ROSE
ENCONTRE O TEXT ORIGINAL NO LINK:
https://www.elephantjournal.com/2016/11/we-only-fall-in-love-with-3-people-in-our-lifetime-each-one-for-a-specific-reason/

 

Flor dedicada ao texto: Tulipa Vermelha, simboliza Declaração de amor, amor eterno, amor irreversível, amor perfeito

Kate Rose

Texto traduzido do inglês por Equipe Amormeu

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